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Poltergeist: o remake!


Cinéfilos de plantão sempre são pegos de surpresa quando o assunto é remake de clássicos: não sabem o que esperar, sentem um mix de frustração ou medo, por talvez estragarem uma obra que é tão bem conceituada.

E não foi diferente com Poltergeist. Muito se sabe sobre essa aclamada história de horror, e isso se deve ao fato de coisas estranhas terem acontecido no próprio elenco do filme original. Nem tanto pela obra em si, mas alguns pontos dela são geniais. Neste post eu vou fazer uma comparação entre o antigo e o atual e também algumas considerações, sobre o que eu achei desse remake!


A primeira coisa que se nota, de cara, é a menina, símbolo e ícone quando o assunto é Poltergeist: Carol Anne, que no remake se chama Madison (insira seu emoji triste aqui). Run to the light, Madi... Carol Anne!

A trama gira em torno de Carol Anne (Ou Madison, no novo) e sobre como a menina é sensitiva com relação a espíritos. O filme inicia com a menina conversando com a TV e daí segue num ritmo um pouco mais demorado e, conforme as cenas vão passando, isso te gera um desconforto, tanto pela aflição da trama quanto pela trilha sonora, que te deixa agoniado também.


Basicamente no remake, existe um SURPRISE MOTHERFUCKER, THERE IS A POLTERGEIST GOIN' ON HERE. E o mais interessante nesse novo filme é que as figuras dos irmãos são muito mais importantes e muito mais participativas que as dos pais, e isso fica bem claro desde o início.


Nas imagens, temos Dominique Dunne e Saxon Paige Sharbino, como a irmã mais velha, e Oliver Robins e Kyle Catlett, como irmão da Carol Anne/Madison.

Também dentre as diferenças, troca-se a figura da velha, Tangina Barrons, por um apresentador de programas paranormais, Carrigan Burke. Particularmente, não tem como levar a velhinha a sério, eu juro que eu tentei. Ela tem (ou tinha, já que a atriz, Zelda Rubenstein, morreu em 2010) uma voz parecida com a da Felicia e 1,30 de altura, e é muito engraçado ver ela em cena com as outras pessoas, pelo menos para mim.

O fato da versão de 1982 ser tão famosa e ser tida como um clássico, mesmo não tendo uma trama tão elaborada ou os efeitos especiais serem um pouco mal feitos dada a época e tecnologia que possuíam, é pura e simplesmente pelos acontecimentos de making of ou de elenco, propriamente ditas.

A própria Zelda Rubenstein, supracitada, participou dos três filmes, e numa das fotos que ela tirou para divulgação de Poltergeist III, apareceu uma fumaça do seu lado. Ela confimou, depois, que no momento da foto sua mãe havia falecido. Weird.

Ainda no lado creppy do filme antigo, temos duas mortes: a de Dominique Dunne, que interpretou a irmã mais velha de Carol Anne, Diane, e a da própria atriz mirim, Heather O'Rourke, que morreu depois das filmagens de Poltergeist III.

Dominique morreu estrangulada pelo seu namorado obsessivo, ao som da trilha sonora de Poltergeist I, ficando em coma durante 5 dias e não resistindo, falecendo aos 22 anos; e Heather ficou um tempo doente, sem que os médicos soubessem o que ela tinha. Logo depois de morrer, soube-se que ela tinha um bloqueio no intestino que seria facilmente resolvido com uma cirurgia.


TÁ LEGAL ASSIM NÉ? Pois ainda tem mais coisa! O ator Oliver Robins, que aparece sendo estrangulado por um palhaço, estava realmente sendo estrangulado pelo palhaço! Ninguém sabe o que aconteceu... E, além disso, os esqueletos da produção eram todos reais, porque eram mais baratos, segundo os produtores (Steven Spielberg, seu danadinho). Isso poderia explicar a maldição sobre o primeiro filme, que é o que o pessoal conta por aí.


Se eu gostei? Mais ou menos. Uma porque o marketing do filme te mostra um negócio absurdo de tão assustador, mas chegando lá, de fato, são poucas cenas que te fazem dar o famoso pulinho da cadeira. Mas os efeitos da outra dimensão e as tecnologias que permitiam fazer um efeito mais verossímil com a realidade foram utilizados, e o resultado é uma produção muito legal.


Espero que vocês tenham gostado! Dêem um alô nos comentários, se gostaram dessa publicação! e lembrem-se: NÃO VÃO PARA A LUZ!

Tatiana Trindade

Sagitariana, cozinheira, fotógrafa, empresária e de tudo um pouco. Tem 23 anos, mas ainda não sabe se casa ou compra uma bicicleta.

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