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Como ganhar dinheiro: a mistura de Orgulho e Preconceito com Zumbis | Crítica


Que Orgulho e Preconceito é um livro escrito por Jane Austen, todo mundo já sabe. Mas talvez você não saiba que exista uma variante desta literatura, chamada de "mashup classic", ou "mistureba clássica" no bom PT-BR, que inclua zumbis (e da qual eu vou me deter aqui).

Essa "parceria" entre Jane Austen e Seth Grahame-Smith transforma o romance clássico em um caos com zumbis e muito sangue. Digo que talvez você não saiba porque este livro foi lançado em 2009 e só agora conseguiram lançar o longa.


Se você é um fã fervoroso do Orgulho e Preconceito do século XIX, ou apenas gosta da escrita tradicional de Jane Austen, fique tranquilo: grande parte da essência do livro original continua nesta adaptação deste livro. O filme não tem a intenção de ser uma paródia, apenas uma releitura, tendo alcançado o terceiro lugar dos livros mais vendidos na lista do The New York Times quando lançado.


Então, ao invés de donzelas indefesas, as irmãs Bennet são mestres Shaolin de artes marciais e Mr. Darcy (interpretado por Sam Riley) um Coronel altamente treinado. É quase como uma versão pobre de Kill Bill misturada com Guerra Mundial Z: elas obtiveram este treinamento em virtude de uma epidemia de mortos-vivos que amedonta a Londres do século XIX. Então, sinceramente falando, o que você deve estar esperando (e se não está, deveria) é: 5 gostosas que lutam contra uma praga de vestido de época, dentre elas, uma gostosa símbolo do feminismo atual, Elizabeth Bennet (interpretada por Lily James, de Cinderella) que é forte, determinada e que se dedica habilmente às armas e ao combate (bem mais do que as irmãs, que dividem as atenções ao casamento, também).

O destaque da atuação, além da protagonista, vai para Lena Headey, que conhecemos primordialmente por seu papel em Game of Thrones, e faz uma Lady Catherine que poderia ter muito mais espaço no longa. Se a ideia era trazer mais público para uma obra já bastante conhecida, talvez seja uma boa juntar zumbis com o romance, e quem gosta dessa vertente, ou de mulheres fortes como protagonistas, ou apenas de peitos balançando na tela, também pode ser contemplado com a adaptação.


Claro que o filme não é de todo ruim: a fotografia e o figurino são um deleite para os olhos, mas não passa de um filme com atuações médias e que servirá de clássico para possíveis filmes da "Sessão da Tarde". Possui cenas de luta interessantes, mas é um daqueles filmes médios na tentativa de arrecadar mais fundos e que facilmente cairá no esquecimento.


E a dica principal é: se você quiser encerrar o filme de um jeito, saia correndo logo que os créditos iniciarem. Se quiser terminar do jeito que deve, aguarde um pouco mais.


Darei 2 estrelas porque tem coisas positivas nele que me agradaram.

Se quer ver a resenha em vídeo, segue abaixo!

Tatiana Trindade

Sagitariana, cozinheira, fotógrafa, empresária e de tudo um pouco. Tem 23 anos, mas ainda não sabe se casa ou compra uma bicicleta.

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