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#Resenha: Precisamos falar sobre o Kevin, de Lionel Schriver

Ok, desculpe-me por começar assim, mas estou realmente puta da cara.

O livro conta a história de uma família: Os Khatchadourian. Quer dizer, a mulher tem esse sobrenome, mas isso não vem ao caso no momento.

Comecei tendo muitas expectativas como Millenium, que li comentários bons e gostei. Esse aqui foi uma completa decepção e eu quero me livrar urgentemente dele. É um ultraje tê-lo na minha estante e olhá-lo ali, junto com tantas obras boas. Até a capa dele é feia, odeio capa de filme em livro. A outra capa é bem mais legal.


A Narrativa de Lionel Shriver é cansativa, monótona e parada. Muitas vezes eu me via bocejando e extremamente sonolenta lendo o livro, chegando muitas vezes a dormir. O fato é que ela tinha uma história bem interessante nas mãos, e deixou-a tão extensa que me deu um desânimo de terminar, e pensei, muitas vezes, em abandonar a leitura. Sou teimosa e consegui acabar.

Sim, fiz essa mesma cara. Lionel é uma mulher!

A obra teve quatro momentos pra mim, a saber: no primeiro momento, tive muita raiva de Eva K; no segundo, tive raiva de Franklin, marido e pai de Kevin, e pena da Eva; no terceiro momento, tive raiva de de Kevin e de Franklin, e continuei tendo pena de Eva, e, por último, e não menos importante, acabei o livro sentindo um vazio sem explicação. Queria que todos se ferrassem e que a história acabasse de uma vez, porque descobri, desde a página 200, como essa porcaria acabava. Shriver é óbvia demais e seus pensamentos se perdem numa falácia sem precedentes. Foi um verdadeiro inferno ler esse livro. Li resenhas ótimas a respeito, dizendo que o desfecho era sensacional e era um dos melhores livros que tinham lido na vida. Bem, eu não recomendo nem pro meu pior inimigo. Cheguei muitas vezes a associar a leitura com “O filho eterno”, de Tezza, mas os prsonagens aqui são tão mais odiosos que me deu vontade de jogar o livro pela janela. Eu fiquei duas semanas lendo o livro! DUAS SEMANAS.



Darei duas estrelas pela minha determinação em não o abandonar e porque, em algum momento (muito curto, diga-se de passagem), eu simpatizei com alguma passagem, como quando Kevin retalha a sociedade e como Eva age em alguns momentos.

P.S: O livro foi o vencedor do prêmio Orange de 2005 e, diz na contra-capa, que alçou a escritora ao status de fenômeno literário. Bem, pra mim alçou o status de “esquecido nas profundezas intransponíveis da minha estante”.


P.S 2 O livro também ganhou uma adaptação para o cinema, e até aí eu fui crítica. A descrição de Franklin é que ele é atlético, loiro e muito atraente. Só se for depois do desabamento de um prédio, amigo.


Mas mesmo imaginando Eva diferente, acredito que escolheram bem, e o Kevin foi a melhor escolha, com certeza. Vou ver só pelas atuações dos dois (se bem que pela leitura, não é uma prioridade ver o filme).


E você? já leu o livro? Tem uma opinião diferente? Escreva nos comentários! Até a próxima!

Tatiana Trindade

Sagitariana, cozinheira, fotógrafa, empresária e de tudo um pouco. Tem 23 anos, mas ainda não sabe se casa ou compra uma bicicleta.

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