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All aboard: O meio urbano do Rio!


Muitos dos turistas que compram os pacotes com pontos estrategicamente delimitados no Rio de Janeiro não tem a prática muito comum de fazer passeios noturnos. Eu mesma quase não saía muito à noite, principalmente quando era pra levar a câmera, mas decidi, num dia, deixar o medo de lado, de levar uma facada ou (pior) levarem minha câmera, e saí com ela para um passeio noturno.

Devo dizer pra vocês que foi uma das decisões mais fodas que eu já tomei, porque registrei várias coisas legais por lá, e o meio urbano me impressionou bastante, porque, diferentemente de São Paulo, a pixação dá lugar ao grafite, e a urbanicidade acaba virando um grande museu a céu aberto, com várias manifestações artísticas interessantes, até mesmo aquelas que a gente já conhece, que se vê nos encartes turísticos e são marcados como pontos que todo turista deve visitar. Mas o Rio ainda oferece coisas muito peculiaridades, então vamos por partes:

Exposição permanente nas fachadas e a arte manifestada em qualquer lugar

É incrível a quantidade de arte que você encontra pela cidade. AI TATIANA, MAS NÃO TEM PIXAÇÃO? Claro que tem né. O fato é que tem mais pessoas colaborando com a arte, propriamente dita, do que com esses rabiscos que só as pessoas que pixam entendem. Vai saber, nos próprios arcos da Lapa tem umas pixações muito zueras, mas

dependendo do ângulo você consegue eliminar os mendigos e a pixação também, das fotos que queira tirar. A Lapa em si é muito rica em detalhes, e conta com uma gama de fachadas de prédios decoradas e claro, contrastando com o urbano negativo, ou da parte que qualquer cidade possui e que não se pode ignorar: os moradores de rua. A pluralidade de pessoas também é algo nítido, porque enquanto temos gente passando necessidade na rua ou pessoas alcoolizadas pelos cantos, temos também muitos gringos num ponto turístico bem bonito, que é a Escadaria de Selarón. Aliás, falando em meio plural e noite, se você for à noite na Lapa, a escadaria vira uma cama à céu aberto de pessoas bêbadas. Tirando isso, a Lapa é bonita de dia, e de noite apenas pela arte das fachadas, e não pelas pessoas. HELL NO, NUNCA PELAS PESSOAS. Se você for na Lapa, tome cuidado pra não se desentender com nenhuma Travesti. Elas são brabas e vingativas. Cuide pra não beber muito e acordar na vila Mimosa também. Só uma dica, caríssimo leitor. Eu juro que não aconteceu comigo, ok? É só um toque. Deixa eu mudar de assunto aqui.

Manifestações culturais para todos

Enquanto existe gente se reunindo para um evento de KPOP (música pop coreana) na Quinta da Boa Vista, tem gente ouvindo Reggae em alguma praça perto da Lapa. Sabendo os calendários, dá pra qualquer um se divertir em algum final de semana. Principalmente neles, porque a cada sexta-feira à noite, parece que a cidade renasce das cinzas de uma rotina maçante e tudo vira motivo de festa. Eu mesma, em dois finais de semana diferentes, passei

por uma praça aonde havia pessoas divulgando a sua arte e um showzinho com pessoas dançando em pernas de pau; passei, ainda, por esse encontro de música pop coreana, aproveitando pra conhecer a Quinta, como o pessoal chama. Passeios ao ar livre na cidade são os melhores, porque além deles, tem as famosas praias que podemos incluir, o que é muito bizarro quando você é de fora. As pessoas, principalmente no final de semana, como eu disse, fazem a festa, e perto das praias sempre tem gente andando de roupas de banho, incluindo na rotina da cidade placas bastante específicas, como "proibido entrar de roupa de banho" ou "proibido andar molhado". Aliás, o movimento no calçadão é lindo no domingo, tem vários artistas divulgando arte tanto em forma de quadro, tanto em forma de dança ou alguma habilidade específica (se passar por Copacabana, ache o Jacaré dos Patins!). Tem pessoas se exercitando na areia, crianças correndo, enfim, uma gama de coisas bacanas. Compre uma água de Coco e vá andar por lá. Mas o choque será nítido: voce tá andando no concreto e do nada PÁ! Mar. E areia. E biquínis.

Coisas que acontecem no Rio e que parecem não fazer sentido (ou as excentricidades cariocas)

PASSAS. NO. CACHORRO-QUENTE... PASSAS. Ou beterraba ralada. Velho, não tem coisa mais absurda que isso. Mentira, talvez a tal da pipoca com Bacon (ou cachorro-quente com purê de batata dos paulistas). Se você reparar, nos carrinhos de pipoca, tem sempre uma panela de metal, uma lata de óleo, pessoas simpáticas e sim: Bacon. As pessoas introduziram isso na vida e não tem quem tire. Os sanduíches naturais prontos também parecem conter passar (eu digo todos), então se você não gosta, leia a composição deles. Além disso, tomar açaí e água de coco é prática bem comum, e tem uma quantidade absurda de gatos preguiçosos em alguns pontos da cidade. Eles aparecem nas situações mais pitorescas e quando você menos espera. E alguns tem postos em que passam o dia todo lá. Pra quem não tá acostumado, eles não passam despercebidos, mas os cariocas parecem nem ligar pra esse fato. E por falar em cachorro-quente, converse com o Primo: é um cara lá da Tijuca que é chamado assim. AH, e se quer uma experiência povão, dica importantíssima em duas palavras: Supermercado Guanabara. Eu consegui duas promoções relâmpagos porque eu sou foda, mas no aniversário Guanabara eu não me garanto não. Se liga no Game Of Thrones episódio Casamento vermelho:

E esse foi o post de hoje pessoal! Espero muito que estejam gostando das postagens, porque eu to gostando bastante de escrever. E se você tem alguma sugestão, deixa aqui nos comentários pra eu dar uma olhadinha :)

Lembrando que estar fotos estarão sendo postadas, em tamanho maior, na página do Face posteriormente, então se liguem lá também!


Até a próxima postagem!

Tatiana Trindade

Sagitariana, cozinheira, fotógrafa, empresária e de tudo um pouco. Tem 23 anos, mas ainda não sabe se casa ou compra uma bicicleta.

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